tag:blogger.com,1999:blog-67471573454995342102024-03-13T07:13:50.139-03:00Textos e ReflexõesBlog dedicado a compartilhar textos para reflexão.
A todos que nos visitam gostaríamos que ajudassem clicando nos anúncios e compartilhando o que gostarem em suas redes sociais. Boa Leitura!!!Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.comBlogger291125tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-91524493229785125702023-10-08T11:38:00.002-03:002023-10-08T11:38:14.717-03:00Série Cicloturismo.<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='450' height='374' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dz6nxvWsvVn9HQIearpO_WXUl9vV-s-8hOktAa07EZY0ty7AiT3BsNXoKBOPQ1PRmfIzYZVg44KX0Y0shUs0g' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /><br /></div> <p></p>Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-31935359107060706642023-10-08T11:33:00.002-03:002023-10-08T11:33:33.404-03:00Série Cicloturismo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='489' height='406' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxesSLtcIA9z_-1UxJSfZJ-0uS0dxtB4Mfk-xWkdiHvoHTOW78Es0exLXYt49bnG1l9GpVTGehGJ04ddT2Jow' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /><p></p><p><br /></p><p>Vídeo de minhas pedaladas pelo interior de SP-BR.</p>Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-17882675561009161082021-05-30T10:04:00.003-03:002021-05-30T10:04:29.864-03:00DECLARAÇÃO DE BENS - HÉLIO FRAGA<p> </p><table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" style="width: 98%px;"><tbody><tr><td height="23"><p align="center" class="TituloArtigo" style="color: #ff6666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 24px; font-weight: bold; line-height: normal;"><br /></p></td><td height="23"></td></tr><tr><td height="1334" valign="top" width="75%"><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">O pai moderno, muitas vezes perplexo, aflito, angustiado, passa a vida inteira correndo atrás do futuro e se esquecendo do agora. Na luta para edificar este futuro, ele renuncia ao presente. Por isso, é um homem ocupado, sem tempo para os filhos, envolvido em mil atividades — tudo com o objetivo de garantir o seu amanhã.</p><p><span class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">É com que prazer e orgulho, a cada ano, ele preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito esforço, muito trabalho. Lote, casa, apartamento, sítio — tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro da sua família. Se ele parte um dia, por qualquer motivo, já cumpriu sua missão e não vai deixar ninguém desamparado.</span></p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">E para ir escrevendo cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só — é preciso ter dois ou três; vender parte das férias, em vez de descansar junto à família; levar serviço para fazer em casa, em vez de ficar com os filhos; e é um tal de viajar, almoçar fora, discutir negócios, marcar reuniões, preencher a agenda — afinal, ele é um executivo dinâmico, faz parte do mundo competitivo, não pode fraquejar.</p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">No entanto, esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor mais alto, aquele que efetivamente conta, está em outra página do formulário do Imposto de Renda — mais precisamente, naquelas modestas linhas, quase escondidas, onde se lê “relação dos dependentes”. Aqueles que dependem dele, os filhos que ele colocou no mundo, e a quem deve dedicar o melhor de seu tempo.</p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Os filhos são novos demais, não estão interessados em lotes, casas, salas para alugar, aumento da renda bruta — nada disso. Eles só querem um pai com quem possam conviver, dialogar, brincar. Os anos vão passando, os meninos vão crescendo, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma ao trabalho - vulgo construção do futuro - que não viveu com eles, não participou de suas pequenas alegrias, não os levou ou buscou no colégio, nunca foi a uma festa infantil, não teve tempo para assistir à coroação da menina — pois um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. São coisas de desocupados.</p><p> <span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão “entregues” - o pai para um lado, a mãe para c outro, e a família desintegrada, sem amor, sem diálogo, sem convivência. E é esta convivência que solidifica a fraternidade entre os irmãos, abre seu coração, elimina problemas, resolve as coisas na base do entendimento.</span></p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, porque correm de um lado para o outro o dia inteiro — ginástica, natação, judô, balé, aula de música, curso de Inglês, terapia, lição de piano, etc. — e só se encontram de passagem em casa, um chegando, o outro saindo. Não vivem juntos, não saem juntos, não conversam — e, para ver os pais, quase é preciso marcar hora.</p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a única mensagem que tenho para dar — e que tem sido repetida exaustivamente em paróquias, encontros familiares, movimentos e entidades — é esta: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos.</p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Dos 18 anos de casado, passei 15 anos correndo e trabalhando, absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações, totalmente entregue a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha mulher. Isso me custou longos afastamentos de casa, viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão, uma vida sempre agitada, atarefada, tormentosa, e apaixonante na dedicação à profissão escolhida — que foi, na verdade, mais importante do que minha família.</p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">E agora, aqui estou eu, de mãos cheias e de coração aberto, diante de todos vocês, que me conhecem muito bem. Aqui está o resultado de tanto esforço: construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda do Luiz Otávio.</p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">De que valem casa, carros, sala, lote, e tudo o mais que foi possível juntar nesses anos todos de esforço, se ele não está mais aqui para aproveitar isso com a gente?</p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio, e desses bens todos não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, não ia provocar o menor abalo em nossa vida, porque a escala de valores mudou, e o dinheiro passou a ter um peso mínimo e relativo em tudo.</p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura e a saúde de um filho amado, para que serve ele? Para que ser escravo dele?</p><p class="ctxtartigo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Eu trocaria — explodindo de felicidade — todas as linhas da declaração de bens por uma única linha que eu tive de retirar, do outro lado da folha: o nome do meu filho na relação dos dependentes. E como me doeu retirar essa linha, na declaração de 1983, ano-base de 82.</p></td></tr></tbody></table>Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-29024768998394901662021-04-16T09:41:00.000-03:002021-04-16T09:41:06.234-03:00A alegria na tristeza<p> O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.</p><p>O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.</p><p>Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.</p><p>Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.</p><p>Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.</p><p>Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.</p><p>Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.</p><p>Martha Medeiros</p>Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-50161494061298039002021-04-16T09:39:00.000-03:002021-04-16T09:39:43.191-03:00Felicidade Realista<p> De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.</p><p>Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.</p><p>É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.</p><p>Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.</p><p>Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.</p><p>Não achei o autor.</p>Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-48107648213820909532020-08-24T22:02:00.004-03:002020-08-24T22:02:40.456-03:00Voto do Desembargador Palma BissonQue sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro – ou sem ele -, com o indeferimento da gratuidade que você perseguia.
Um dedo de sorte apenas, é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por natureza, não costuma proporcionar.
Fez caber a mim, com efeito, filho de marceneiro como você, a missão de reavaliar a sua fortuna.
Aquela para mim maior, aliás, pelo meu pai – por Deus ainda vivente e trabalhador – legada, olha-me agora.
É uma plaina manual feita por ele em pau- brasil, e que, aparentemente enfeitando o meu gabinete de trabalho, a rigor diuturnamente avisa quem sou, de onde vim e com que cuidado extremo, cuidado de artesão marceneiro, devo tratar as pessoas que me vêm a julgamento disfarçados de autos processuais, tantos são os que nestes vêem apenas papel repetido.
É uma plaina que faz lembrar, sobretudo, meus caros dias de menino, em que trabalhei com meu pai e tantos outros marceneiros como ele, derretendo cola coqueiro – que nem existe mais – num velho fogão a gravetos que nunca faltavam na oficina de marcenaria em que cresci; fogão cheiroso da queima da madeira e do pão com manteiga, ali tostado no paralelo da faina menina.
Desde esses dias, que você menino desafortunadamente não terá, eu hauri a certeza de que os marceneiros não são ricos não, de dinheiro ao menos.
São os marceneiros nesta terra até hoje, menino saiba, como aquele José, pai do menino Deus, que até o julgador singular deveria saber quem é.
O seu pai, menino, desses marceneiros era.
Foi atropelado na volta a pé do trabalho, o que, nesses dias em que qualquer um é motorizado, já é sinal de pobreza bastante.
E se tornava para descansar em casa posta no Conjunto Habitacional Monte Castelo, no castelo somente em nome habitava, sinal de pobreza exuberante.
Claro como a luz, igualmente, é o fato de que você, menino, no pedir pensão de apenas um salário mínimo, pede não mais que para comer.
Logo, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, o que você nela tem de sobra, menino, é a fome não saciada dos pobres.
Por conseguinte um deles é, e não deixa de sê-lo, saiba mais uma vez, nem por estar contando com defensor particular.
O ser filho de marceneiro me ensinou inclusive a não ver nesse detalhe um sinal de riqueza do cliente; antes e ao revés a nele divisar um gesto de pureza do causídico.
Tantas, deveras, foram as causas pobres que patrocinei quando advogava, em troca quase sempre de nada, ou, em certa feita, como me lembro com a boca cheia d’água, de um prato de alvas balas de coco, verba honorária em riqueza jamais superada pelo lúdico e inesquecível prazer que me proporcionou.
Ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo ?
Quiçá no livro grosso dos preconceitos…
Enfim, menino, tudo isso é para dizer que você merece sim a gratuidade, em razão da pobreza que, no seu caso, grita a plenos pulmões para quem quer e consegue ouvir.
Fica este seu agravo de instrumento então provido; mantida fica, agora com ares de definitiva, a antecipação da tutela recursal.
É como marceneiro voto.
Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-31772687507287192132020-07-15T09:43:00.001-03:002020-08-24T22:01:10.449-03:00DesejoDesejo que você<br />
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.<br />
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.<br />
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.<br />
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.<br />
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.<br />
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,<br />
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.<br />
Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama.<br />
<br />
Augusto CuryNão Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-30896634517913505942020-06-30T15:58:00.002-03:002020-06-30T15:58:57.330-03:00Frases"Não façamos do amor algo desonesto."<br />
<br />
"A escuridão ainda é pior que esta luz cinza."<br />
<br />
"O mal do século é a solidão, cada um de nós imerso em sua própria arrogância esperando por um pouco de afeição."<br />
<br />
"Palavras mordazes que machucam tanto, não levam a nada, como sempre."Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-37117689902505657382020-06-29T20:47:00.002-03:002020-06-29T20:47:38.935-03:00ConselhosTudo está escrito nos ruídos. O passado, o presente e o futuro do homem. Um homem que não sabe ouvir, não pode escutar os conselhos que a vida nos dá a cada instante. Só quem escuta o ruído do presente, pode tomar a decisão certa.<br />
<br />
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras.<br />
<br />
Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação.<br />
<br />
Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos.<br />
<br />
Cuidado com seus hábitos: eles moldam seu caráter.<br />
<br />
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-90248059770262951892020-06-29T20:46:00.002-03:002020-06-29T20:46:23.612-03:00Por que parar?Desde jovem, o pintor Henri Matisse costumava visitar semanalmente o grande Renoir em seu atelier. Quando Renoir foi atacado por artrite, Matisse passou a fazer visitas diárias, levando alimentos, pincéis, tintas, mas sempre procurando convencer o mestre de que estava trabalhando demais, e precisava descansar um pouco.<br />
<br />
Certo dia, notando que cada pincelada fazia com que Renoir gemesse de dor, Matisse não se conteve:<br />
<br />
- Grande mestre, sua obra já é vasta e importante. Por que continuar torturando-se desta maneira?<br />
- Muito simples - Renoir respondeu. - A beleza permanece; a dor termina passando.Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-84032483551740195712020-06-27T19:58:00.002-03:002020-06-27T19:58:10.164-03:00A verdadeira importânciaJean passeava com seu avô por uma praça de Paris. A determinada altura viu um sapateiro sendo destratado por um cliente, cujo calçado apresentava um defeito. O sapateiro escutou calmamente a reclamação, pediu desculpas, e prometeu corrigir o erro.<br />
<br />
Pararam para tomar um café num bistrô. Na mesa ao lado, o garçom pediu a um homem que movesse um pouco a cadeira, para abrir espaço. O homem irrompeu numa torrente de reclamações, e negou-se.<br />
<br />
“Nunca esqueça o que viu”, disse o avô para Jean. “O sapateiro aceitou uma reclamação, enquanto este homem a nosso lado não quis mover-se. Os homens úteis, que fazem algo útil, não se incomodam de serem tratados como inúteis. Mas os inúteis sempre se julgam importantes, e escondem toda a sua incompetência atrás da autoridade.Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-87771667937899324712020-06-27T19:57:00.001-03:002020-06-27T19:57:07.071-03:00Gandhi e as comprasMahatma Gandhi, depois de ter conseguido a independência da Índia, fez uma visita à Inglaterra. Passeava com algumas pessoas pelas ruas de Londres, quando sua atenção foi atraída para a vitrine de uma famosa joalheria.<br />
<br />
E ali ficou Gandhi, olhando as pedras preciosas e as joias ricamente trabalhadas.<br />
<br />
O dono da joalheira imediatamente o reconheceu, e foi até a rua, saudá-lo: “muito me honra que o Mahatma esteja aqui, contemplando o nosso trabalho. Temos muitas coisas de imenso valor, beleza, arte, e gostaríamos de oferecer-lhe algo”.<br />
<br />
“Sim, estou admirado com tanta maravilha”, respondeu Gandhi. “E mais ainda surpreso comigo, pois sabendo que podia ganhar um rico presente, ainda consigo viver e ser respeitado sem precisar usar joias”.Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-46752245226173590882020-06-27T19:45:00.001-03:002020-06-27T19:45:45.265-03:00Aproveite as oportunidadesNa antiga Roma, um grupo de feiticeiras conhecidas como Sibilas escreveu nove livros contando o futuro de Roma. Levaram os nove livros para Tibério.<br />
<br />
“Quanto custa?”, perguntou o imperador de Roma.<br />
<br />
“Cem moedas de ouro”, responderam as Sibilas.<br />
<br />
Indignado, Tibério expulsou-as. As Sibilas queimaram três livros e voltaram.<br />
<br />
“Continuam custando cem moedas”, disseram.<br />
<br />
Tibério riu e não aceitou pagar por seis livros o mesmo que pagaria por nove?<br />
<br />
As Sibilas queimaram mais três livros e voltaram com os três restantes.<br />
<br />
“Continuam custando cem moedas de ouro”, disseram.<br />
<br />
Tibério, mordido pela curiosidade, terminou por pagar, mas só conseguiu ler parte do futuro de seu império.<br />
<br />
Conclusão: faz parte da arte de viver não barganhar com a oportunidade.Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-9398468542639347272020-06-26T18:38:00.002-03:002020-06-26T18:38:22.426-03:00O homem de cabeça de papelãoNo País que chamavam de Sol, apesar de chover, às vezes, semanas inteiras, vivia um homem de nome Antenor. Não era príncipe. Nem deputado. Nem rico. Nem jornalista. Absolutamente sem importância social.<br />
<br />
O País do Sol, como em geral todos os países lendários, era o mais comum, o menos surpreendente em idéias e práticas. Os habitantes afluíam todos para a capital, composta de praças, ruas, jardins e avenidas, e tomavam todos os lugares e todas as possibilidades da vida dos que, por desventura, eram da capital. De modo que estes eram mendigos e parasitas, únicos meios de vida sem concorrência, isso mesmo com muitas restrições quanto ao parasitismo. Os prédios da capital, no centro elevavam aos ares alguns andares e a fortuna dos proprietários, nos subúrbios não passavam de um andar sem que por isso não enriquecessem os proprietários também. Havia milhares de automóveis à disparada pelas artérias matando gente para matar o tempo, cabarets fatigados, jornais, tramways, partidos nacionalistas, ausência de conservadores, a Bolsa, o Governo, a Moda, e um aborrecimento integral. Enfim tudo quanto a cidade de fantasia pode almejar para ser igual a uma grande cidade com pretensões da América. E o povo que a habitava julgava-se, além de inteligente, possuidor de imenso bom senso. Bom senso! Se não fosse a capital do País do Sol, a cidade seria a capital do Bom Senso!<br />
<br />
Precisamente por isso, Antenor, apesar de não ter importância alguma, era exceção mal vista. Esse rapaz, filho de boa família (tão boa que até tinha sentimentos), agira sempre em desacordo com a norma dos seus concidadãos.<br />
<br />
Desde menino, a sua respeitável progenitora descobriu-lhe um defeito horrível: Antenor só dizia a verdade. Não a sua verdade, a verdade útil, mas a verdade verdadeira. Alarmada, a digna senhora pensou em tomar providências. Foi-lhe impossível. Antenor era diverso no modo de comer, na maneira de vestir, no jeito de andar, na expressão com que se dirigia aos outros. Enquanto usara calções, os amigos da família consideravam-no um enfant terrible, porque no País do Sol todos falavam francês com convicção, mesmo falando mal. Rapaz, entretanto, Antenor tornou-se alarmante. Entre outras coisas, Antenor pensava livremente por conta própria. Assim, a família via chegar Antenor como a própria revolução; os mestres indignavam-se porque ele aprendia ao contrario do que ensinavam; os amigos odiavam-no; os transeuntes, vendo-o passar, sorriam.<br />
<br />
Uma só coisa descobriu a mãe de Antenor para não ser forçada a mandá-lo embora: Antenor nada do que fazia, fazia por mal. Ao contrário. Era escandalosamente, incompreensivelmente bom. Aliás, só para ela, para os olhos maternos. Porque quando Antenor resolveu arranjar trabalho para os mendigos e corria a bengala os parasitas na rua, ficou provado que Antenor era apenas doido furioso. Não só para as vítimas da sua bondade como para a esclarecida inteligência dos delegados de polícia a quem teve de explicar a sua caridade.<br />
<br />
Com o fim de convencer Antenor de que devia seguir os tramitas legais de um jovem solar, isto é: ser bacharel e depois empregado público nacionalista, deixando à atividade da canalha estrangeira o resto, os interesses congregados da família em nome dos princípios organizaram vários meetings como aqueles que se fazem na inexistente democracia americana para provar que a chave abre portas e a faca serve para cortar o que é nosso para nós e o que é dos outros também para nós. Antenor, diante da evidência, negou-se.<br />
<br />
— Ouça! bradava o tio. Bacharel é o princípio de tudo. Não estude. Pouco importa! Mas seja bacharel! Bacharel você tem tudo nas mãos. Ao lado de um político-chefe, sabendo lisonjear, é a ascensão: deputado, ministro.<br />
<br />
— Mas não quero ser nada disso.<br />
<br />
— Então quer ser vagabundo?<br />
<br />
— Quero trabalhar.<br />
<br />
— Vem dar na mesma coisa. Vagabundo é um sujeito a quem faltam três coisas: dinheiro, prestígio e posição. Desde que você não as tem, mesmo trabalhando — é vagabundo.<br />
<br />
— Eu não acho.<br />
<br />
— É pior. É um tipo sem bom senso. É bolchevique. Depois, trabalhar para os outros é uma ilusão. Você está inteiramente doido.<br />
<br />
Antenor foi trabalhar, entretanto. E teve uma grande dificuldade para trabalhar. Pode-se dizer que a originalidade da sua vida era trabalhar para trabalhar. Acedendo ao pedido da respeitável senhora que era mãe de Antenor, Antenor passeou a sua má cabeça por várias casas de comércio, várias empresas industriais. Ao cabo de um ano, dois meses, estava na rua. Por que mandavam embora Antenor? Ele não tinha exigências, era honesto como a água, trabalhador, sincero, verdadeiro, cheio de idéias. Até alegre — qualidade raríssima no país onde o sol, a cerveja e a inveja faziam batalhões de biliosos tristes. Mas companheiros e patrões prevenidos, se a princípio declinavam hostilidades, dentro em pouco não o aturavam. Quando um companheiro não atura o outro, intriga-o. Quando um patrão não atura o empregado, despede-o. É a norma do País do Sol. Com Antenor depois de despedido, companheiros e patrões ainda por cima tomavam-lhe birra. Por que? É tão difícil saber a verdadeira razão por que um homem não suporta outro homem!<br />
<br />
Um dos seus ex-companheiros explicou certa vez:<br />
<br />
— É doido. Tem a mania de fazer mais que os outros. Estraga a norma do serviço e acaba não sendo tolerado. Mau companheiro. E depois com ares…<br />
<br />
O patrão do último estabelecimento de que saíra o rapaz respondeu à mãe de Antenor:<br />
<br />
— A perigosa mania de seu filho é por em prática idéias que julga próprias.<br />
<br />
— Prejudicou-lhe, Sr. Praxedes?<br />
<br />
Não. Mas podia prejudicar. Sempre altera o bom senso. Depois, mesmo que seu filho fosse águia, quem manda na minha casa sou eu.<br />
<br />
No País do Sol o comércio ë uma maçonaria. Antenor, com fama de perigoso, insuportável, desobediente, não pôde em breve obter emprego algum. Os patrões que mais tinham lucrado com as suas idéias eram os que mais falavam. Os companheiros que mais o haviam aproveitado tinham-lhe raiva. E se Antenor sentia a triste experiência do erro econômico no trabalho sem a norma, a praxe, no convívio social compreendia o desastre da verdade. Não o toleravam. Era-lhe impossível ter amigos, por muito tempo, porque esses só o eram enquanto. não o tinham explorado.<br />
<br />
Antenor ria. Antenor tinha saúde. Todas aquelas desditas eram para ele brincadeira. Estava convencido de estar com a razão, de vencer. Mas, a razão sua, sem interesse chocava-se à razão dos outros ou com interesses ou presa à sugestão dos alheios. Ele via os erros, as hipocrisias, as vaidades, e dizia o que via. Ele ia fazer o bem, mas mostrava o que ia fazer. Como tolerar tal miserável? Antenor tentou tudo, juvenilmente, na cidade. A digníssima sua progenitora desculpava-o ainda.<br />
<br />
— É doido, mas bom.<br />
<br />
Os parentes, porém, não o cumprimentavam mais. Antenor exercera o comércio, a indústria, o professorado, o proletariado. Ensinara geografia num colégio, de onde foi expulso pelo diretor; estivera numa fábrica de tecidos, forçado a retirar-se pelos operários e pelos patrões; oscilara entre revisor de jornal e condutor de bonde. Em todas as profissões vira os círculos estreitos das classes, a defesa hostil dos outros homens, o ódio com que o repeliam, porque ele pensava, sentia, dizia outra coisa diversa.<br />
<br />
— Mas, Deus, eu sou honesto, bom, inteligente, incapaz de fazer mal…<br />
<br />
— É da tua má cabeça, meu filho.<br />
<br />
— Qual?<br />
<br />
— A tua cabeça não regula.<br />
<br />
— Quem sabe?<br />
<br />
Antenor começava a pensar na sua má cabeça, quando o seu coração apaixonou-se. Era uma rapariga chamada Maria Antônia, filha da nova lavadeira de sua mãe. Antenor achava perfeitamente justo casar com a Maria Antônia. Todos viram nisso mais uma prova do desarranjo cerebral de Antenor. Apenas, com pasmo geral, a resposta de Maria Antônia foi condicional.<br />
<br />
— Só caso se o senhor tomar juízo.<br />
<br />
— Mas que chama você juízo?<br />
<br />
— Ser como os mais.<br />
<br />
— Então você gosta de mim?<br />
<br />
— E por isso é que só caso depois.<br />
<br />
Como tomar juízo? Como regular a cabeça? O amor leva aos maiores desatinos. Antenor pensava em arranjar a má cabeça, estava convencido.<br />
<br />
Nessas disposições, Antenor caminhava por uma rua no centro da cidade, quando os seus olhos descobriram a tabuleta de uma “relojoaria e outros maquinismos delicados de precisão”. Achou graça e entrou. Um cavalheiro grave veio servi-lo.<br />
<br />
— Traz algum relógio?<br />
<br />
— Trago a minha cabeça.<br />
<br />
— Ah! Desarranjada?<br />
<br />
— Dizem-no, pelo menos.<br />
<br />
— Em todo o caso, há tempo?<br />
<br />
— Desde que nasci.<br />
<br />
— Talvez imprevisão na montagem das peças. Não lhe posso dizer nada sem observação de trinta dias e a desmontagem geral. As cabeças como os relógios para regular bem…<br />
<br />
Antenor atalhou:<br />
<br />
— E o senhor fica com a minha cabeça?<br />
<br />
— Se a deixar.<br />
<br />
— Pois aqui a tem. Conserte-a. O diabo é que eu não posso andar sem cabeça…<br />
<br />
— Claro. Mas, enquanto a arranjo, empresto-lhe uma de papelão.<br />
<br />
— Regula?<br />
<br />
— É de papelão! explicou o honesto negociante. Antenor recebeu o número de sua cabeça, enfiou a de papelão, e saiu para a rua.<br />
<br />
Dois meses depois, Antenor tinha uma porção de amigos, jogava o pôquer com o Ministro da Agricultura, ganhava uma pequena fortuna vendendo feijão bichado para os exércitos aliados. A respeitável mãe de Antenor via-o mentir, fazer mal, trapacear e ostentar tudo o que não era. Os parentes, porem, estimavam-no, e os companheiros tinham garbo em recordar o tempo em que Antenor era maluco.<br />
<br />
Antenor não pensava. Antenor agia como os outros. Queria ganhar. Explorava, adulava, falsificava. Maria Antônia tremia de contentamento vendo Antenor com juízo. Mas Antenor, logicamente, desprezou-a propondo um concubinato que o não desmoralizasse a ele. Outras Marias ricas, de posição, eram de opinião da primeira Maria. Ele só tinha de escolher. No centro operário, a sua fama crescia, querido dos patrões burgueses e dos operários irmãos dos spartakistas da Alemanha. Foi eleito deputado por todos, e, especialmente, pelo presidente da República — a quem atacou logo, pois para a futura eleição o presidente seria outro. A sua ascensão só podia ser comparada à dos balões. Antenor esquecia o passado, amava a sua terra. Era o modelo da felicidade. Regulava admiravelmente.<br />
<br />
Passaram-se assim anos. Todos os chefes políticos do País do Sol estavam na dificuldade de concordar no nome do novo senador, que fosse o expoente da norma, do bom senso. O nome de Antenor era cotado. Então Antenor passeava de automóvel pelas ruas centrais, para tomar pulso à opinião, quando os seus olhos deram na tabuleta do relojoeiro e lhe veio a memória.<br />
<br />
— Bolas! E eu que esqueci! A minha cabeça está ali há tempo… Que acharia o relojoeiro? É capaz de tê-la vendido para o interior. Não posso ficar toda vida com uma cabeça de papelão!<br />
<br />
Saltou. Entrou na casa do negociante. Era o mesmo que o servira.<br />
<br />
— Há tempos deixei aqui uma cabeça.<br />
<br />
— Não precisa dizer mais. Espero-o ansioso e admirado da sua ausência, desde que ia desmontar a sua cabeça.<br />
<br />
— Ah! fez Antenor.<br />
<br />
— Tem-se dado bem com a de papelão? — Assim…<br />
<br />
— As cabeças de papelão não são más de todo. Fabricações por séries. Vendem-se muito.<br />
<br />
— Mas a minha cabeça?<br />
<br />
— Vou buscá-la.<br />
<br />
Foi ao interior e trouxe um embrulho com respeitoso cuidado.<br />
<br />
— Consertou-a?<br />
<br />
— Não.<br />
<br />
— Então, desarranjo grande?<br />
<br />
O homem recuou.<br />
<br />
— Senhor, na minha longa vida profissional jamais encontrei um aparelho igual, como perfeição, como acabamento, como precisão. Nenhuma cabeça regulará no mundo melhor do que a sua. É a placa sensível do tempo, das idéias, é o equilíbrio de todas as vibrações. O senhor não tem uma cabeça qualquer. Tem uma cabeça de exposição, uma cabeça de gênio, hors-concours.<br />
<br />
Antenor ia entregar a cabeça de papelão. Mas conteve-se.<br />
<br />
— Faça o obséquio de embrulhá-la.<br />
<br />
— Não a coloca?<br />
<br />
— Não.<br />
<br />
— V.EX. faz bem. Quem possui uma cabeça assim não a usa todos os dias. Fatalmente dá na vista.<br />
<br />
Mas Antenor era prudente, respeitador da harmonia social.<br />
<br />
— Diga-me cá. Mesmo parada em casa, sem corda, numa redoma, talvez prejudique.<br />
<br />
— Qual! V.EX. terá a primeira cabeça.<br />
<br />
Antenor ficou seco.<br />
<br />
— Pode ser que V., profissionalmente, tenha razão. Mas, para mim, a verdade é a dos outros, que sempre a julgaram desarranjada e não regulando bem. Cabeças e relógios querem-se conforme o clima e a moral de cada terra. Fique V. com ela. Eu continuo com a de papelão.<br />
<br />
E, em vez de viver no País do Sol um rapaz chamado Antenor, que não conseguia ser nada tendo a cabeça mais admirável — um dos elementos mais ilustres do País do Sol foi Antenor, que conseguiu tudo com uma cabeça de papelão.<br />
<br />
João do RioNão Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-36408253834780034002020-06-26T18:28:00.003-03:002020-06-26T18:28:45.091-03:00O problemaEm um mosteiro havia o Grande Mestre e o Guardião, que dividiam a administração. Certo dia, o Guardião morreu e foi preciso substituí-lo. O Grande Mestre reuniu todos os discípulos para escolher quem teria a honra de trabalhar diretamente ao seu lado.<br />
<br />
“Vou apresentar um problema”, disse o Grande Mestre. “E aquele que o resolver primeiro, será o novo Guardião do templo”.<br />
<br />
Terminado o seu curtíssimo discurso, colocou um banquinho no centro da sala. Em cima estava um vaso de porcelana caríssimo, com uma rosa vermelha a enfeitá-lo. “Eis o problema”, disse o Grande Mestre.<br />
<br />
Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam: os desenhos sofisticados e raros da porcelana, a frescura e a elegância da flor. O que representava aquilo? O que fazer? Qual seria o enigma?<br />
<br />
Depois de alguns minutos, um dos discípulos levantou-se, olhou o mestre e os alunos a sua volta. Depois, caminhou resolutamente até o vaso, e atirou-o no chão, destruíndo-o.<br />
<br />
“Você é o novo Guardião”, disse o Grande Mestre para o aluno. Assim que ele voltou ao seu lugar, explicou: “Eu fui bem claro: disse que vocês estavam diante de um problema. Não importa quão belo e fascinante seja, um problema tem que ser eliminado”.<br />
<br />
“Um problema é um problema; pode ser um vaso de porcelana muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido, um caminho que precisa ser abandonado – mas que insistimos em percorrê-lo porque nos traz conforto”, disse. “Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente”.<br />
<br />
“Nessas horas, não se pode ter piedade, nem ser tentado pelo lado fascinante que qualquer conflito carrega consigo”.<br />
<br />
Desconhecido.Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-79812897349136804342020-06-24T22:16:00.002-03:002020-06-24T22:16:18.022-03:00DesafiosOs desafios da alma não são fáceis, mas o crescimento que advém da aceitação desses desafios é sempre compensador.<br />
<br />
Não aceite viver uma vida medíocre só porque é mais fácil.<br />
<br />
O mundo, felizmente, será sempre cheio de desconhecidos: de alturas que nunca foram alcançadas; lugares que nunca foram vistos; idéias que nunca foram pensadas; criações que nunca foram criadas.<br />
<br />
Não é preciso que sejam imensas alturas, nem fantásticas idéias, nem estupendas criações…<br />
<br />
Basta que seja um pouco mais que seu limite de agora.<br />
<br />
Não caia na tentação de aceitar limites confortáveis, onde procurará simplesmente viver do jeito que der e até quando puder.<br />
<br />
Se você se esforçar em ampliar os seus limites, um pouco de cada vez, porém sempre mais, sempre expandindo, descobrirá a verdadeira finalidade da vida. E o prazer de vencer o maior dos desafios: superar a si mesmo.<br />
<br />
Descubra o seu caminho, pois ninguém mais pode descobri-lo por você… E siga-o, pois só você pode trilhá-lo.<br />
<br />
Respeite seus sonhos e idéias e, nunca, nunca desista deles, pois eles são a única coisa concreta num mundo de sombras em eterna mutação.<br />
<br />
(texto de Rosana Zoelner)Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-33138216968102499982020-06-24T22:10:00.001-03:002020-06-24T22:10:12.655-03:00QuaseAinda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.<br />
<br />
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.<br />
<br />
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.<br />
<br />
Sarah WestphalNão Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-74065167663882807332020-06-24T22:05:00.002-03:002020-06-24T22:05:54.554-03:00Tudo o que realmente vale a pena saberTudo o que hoje precisamos realmente saber sobre como viver, o que fazer e como ser, aprendemos no jardim de infância.<br />
A sabedoria não se encontra no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.<br />
Lembre-se de quando aprendeu as lições abaixo:<br />
1. Compartilhe tudo;<br />
2. Jogue dentro das regras;<br />
3. Não bata nos outros;<br />
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;<br />
5. Arrume sua bagunça;<br />
6. Não pegue as coisas dos outros;<br />
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!<br />
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;<br />
9. Dê descarga; (esse é importante)<br />
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;<br />
11. Respeite o limite dos outros;<br />
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;<br />
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)<br />
14. Quando sair, cuidado com os carros;<br />
15. Dê a mão e fique junto;<br />
16. Repare nas maravilhas da vida;<br />
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.<br />
<br />
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.<br />
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver.<br />
Robert FulghumNão Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-88773190341859155372020-06-24T13:12:00.001-03:002020-06-24T13:12:43.845-03:00Sapato VelhoInsistir em algo que nunca dá certo é como calçar um sapato que não serve mais.<br />
Machuca, causa bolhas, as vezes até sangra.<br />
Aí você percebe que o melhor a fazer é ficar descalço.<br />
Deixar totalmente livre o coração, enquanto vive.<br />
Deixar livre os pés, enquanto cresce.<br />
Porque quando a gente vai crescendo o número muda.<br />
E o que você insistia em por, já não lhe serve mais.<br />
As vezes na vida, você tem que esquecer o que você quer, para começar a entender o que você merece...<br />
<br />
Desconhecido.Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-51887978218743313312020-06-23T22:05:00.000-03:002020-06-23T22:05:09.551-03:00A menina que perdeu a boneca“Franz Kafka, conta a história, certa vez encontrou uma menininha no parque onde ele caminhava diariamente. Ela estava chorando. Tinha perdido sua boneca e estava desolada. Kafka ofereceu ajuda para procurar pela boneca e combinou um encontro com a menina no dia seguinte no mesmo lugar. Incapaz de encontrar a boneca, ele escreveu uma carta como se fosse a boneca e leu para a garotinha quando se encontraram. “Por favor, não se lamente por mim, parti numa viagem para ver o mundo. Escreverei para você das minhas aventuras”. Esse foi o início de muitas cartas. Quando ele e a garotinha se encontravam ele lia essas cartas compostas cuidadosamente com as aventuras imaginadas da amada boneca. A garotinha se confortava. Quando os encontros chegaram ao fim, Kafka presenteou a menina com uma boneca. Ela era obviamente diferente da boneca original. Uma carta anexa explicava: “minhas viagens me transformaram…”. Muitos anos depois, a garota agora crescida encontrou uma carta enfiada numa abertura escondida da querida boneca substituta. Em resumo, dizia: “Tudo que você ama, você eventualmente perderá, mas, no fim, o amor retornará em uma forma diferente”.Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-46953276888016711122020-06-23T21:57:00.000-03:002020-06-23T22:08:48.600-03:00Conto IsraelitaDiz um conto Israelita que:<br />
"Um jovem foi visitar um sábio conselheiro e contou-lhe sobre as dúvidas que tinha à respeito do AMOR.<br />
O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa:<br />
— Ame!<br />
E logo se calou.<br />
Disse o rapaz:<br />
— Mas, ainda tenho as dúvidas...<br />
— Ame, disse-lhe novamente o sábio!<br />
E, diante do desconserto do jovem, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte:<br />
— Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento!<br />
Amar é dedicação e entrega; Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor!<br />
O amor é um exercício de jardinagem! Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide.<br />
Esteja preparado porque haverão pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim.<br />
Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda.<br />
Simplesmente Ame!!!<br />
Sabes porquê?<br />
Porque a inteligência, sem amor, te faz perverso;<br />
A justiça, sem amor, te faz implacável;<br />
A diplomacia, sem amor, te faz hipócrita;<br />
O êxito, sem amor, te faz arrogante;<br />
A riqueza, sem amor, te faz avarento;<br />
A docilidade, sem amor te faz servil;<br />
A pobreza, sem amor, te faz orgulhoso;<br />
A beleza, sem amor, te faz ridículo;<br />
A autoridade, sem amor, te faz tirano;<br />
O trabalho, sem amor, te faz escravo;<br />
A simplicidade, sem amor, te deprecia;<br />
E A VIDA SEM AMOR, NÃO TEM SENTIDO.Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-46460742727308819352020-06-23T21:43:00.001-03:002020-06-23T21:43:32.008-03:00FRASES“A sorte resulta da combinação dos acontecimentos”<br />
Marco Túlio Cícero<br />
<br />
"O erro, caro Brutus, não está nas estrelas, mas em nós"<br />
William Shakespeare<br />
<br />
"Se alguém avançar confiante na direção de seus sonhos, e se esforçar para levar a vida que imaginou, experimentará um sucesso inesperado em momentos comuns"<br />
Henry David Thoreau<br />
Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-89386853191251502172020-06-22T22:38:00.000-03:002020-06-22T22:38:30.144-03:00A FLOR E A ESTRELA - CONTRIBUIÇÃO DE LUCIANA T. CARDOSOPouco importa a ansiedade do jardineiro.<br />
No seu castelo verde,<br />
Ela se prepara com esmero<br />
Para surgir formosa,<br />
vaidosa mulher.<br />
Até que,<br />
numa bela manhã de sol,<br />
Silenciosa e ocultamente,<br />
A prisão se abre e ela aparece.<br />
-Só Deus a teria feito!<br />
- Exclama o jardineiro,<br />
E toda a natureza o aprova.<br />
A nova habitante do jardim<br />
Traz consigo a beleza do céu,<br />
que é sempre nova.<br />
Mas, à noite,<br />
olhando o céu,<br />
Suspira a caprichosa:<br />
- Ah!<br />
Se eu fosse uma estrela!<br />
Por que nasci somente uma rosa?<br />
E, enquanto se lamenta,<br />
a noite passa,<br />
O sol aparece...<br />
a flor fenece.<br />
<br />
Ainda são verdes o caule e as folhas.<br />
Mas, da grande aparição,<br />
nada mais resta<br />
Que pétalas sem cor,<br />
Um perfume perdido no ar,<br />
Uma saudade que fica.<br />
<br />
E assim a flor se vai,<br />
Sem entender que as duas são belas:<br />
Uma é luz,<br />
outra, perfume;<br />
Uma é frescor,<br />
outra, lume;<br />
As duas,<br />
obras de Deus.<br />
Uma é a estrela da terra,<br />
Outra é a rosa do céu.<br />
<br />
Menina-moça entende teu papel<br />
Quase mulher,<br />
botão a entreabrir-se,<br />
Ao ver-te de pé na encruzilhada,<br />
Olhos muito abertos para a estrada<br />
Onde se conjuga o verbo decidir,<br />
Que escolhas bem o teu caminho.<br />
A mocidade é flor,<br />
dura um instante<br />
O que fizeres será como a estrela:<br />
Um brilho eterno,<br />
mesmo que distante.<br />
<br />
Escolhas bem, menina-moça:<br />
Flor na terra,<br />
estrela no céu.<br />
A flor enquanto vive dá perfume;<br />
A estrela eternamente é lume.<br />
Que a tua mocidade perfume o mundo.<br />
<br />
Myrtes Mathias<br />
<br />
<br />
<br />
Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-52690597595148686502020-06-22T22:21:00.002-03:002020-06-22T22:21:34.799-03:00Tenha um propósitoVocê se lembra da história Alice no país das maravilhas? Lembra-se de quando ela chegou à encruzilhada e indagou ao gato que se encontrava ali perto que caminho devia seguir? O gato perguntou aonde ela queria ir. Alice respondeu que não sabia. O gato replicou que, sendo assim, qualquer caminho serve<br />
Como Alice, a maioria de nós, às vezes, não sabe aonde quer ir.<br />
Levantamos de manhã porque disseram que temos que trabalhar, temos que estudar.<br />
Passamos o dia trabalhando, fazendo tudo que tem que ser feito, e no fim do dia, vamos pra casa, passamos algum tempo com a família, jantamos, nos acomodamos diante do televisor e deixamos a televisão insultar nossa inteligência, anestesiar nossas mentes curiosas, de modo que no dia seguinte, quando o despertador tocar, possamos estar suficientemente entorpecidos pra começar outro dia de rotina em que não buscaremos uma meta específica, um destino almejado, um propósito definido.<br />
Em outras palavras, quase todos nós perambulamos sem rumo.<br />
Somos organismos passivos, reagindo aos desafios da vida como o proverbial barco sem leme.<br />
O barco encontrará um porto?<br />
Nem mesmo um porto determinado, mas qualquer um?<br />
Dificilmente, se isso acontecer será por acaso.<br />
Chegar a ser trágico, mas a maioria de nós gasta mais tempo fazendo planos pra uma festa, uma viagem de férias, um passeio, do que planejando a própria vida, o próprio dia.<br />
E aí, me responda, pra onde você está indo?<br />
Eu sei que você tem muita coisa pra fazer, mas a pergunta é pra onde você está indo? <br />
O que você vai fazer hoje tem haver com os passos em direção ao que você quer, o que você deseja, o que você sonha?<br />
Você se vê em uma subida difícil, em algum degrau da vida, que parece desaparecer nas nuvens lá em cima?<br />
É, algum dia você terá alguma coisa diferente.<br />
Talvez tenha filhos.<br />
Um dia eles vão pra escola, um dia vai surgir um emprego melhor, um dia seus filhos também vão crescer, vão ter a vida deles, vão se casar.<br />
Um dia você terá mais liberdade pra viajar, um dia você vai se aposentar e naturalmente um dia, você vai morrer.<br />
Mas e a vida, o que você vai fazer até lá?<br />
Por que se importar se tanta gente vai bem sem propósito, sem metas? <br />
Por que logo você ia ser diferente?<br />
A reação é que você quer mais, quer dar um significado importante pra sua vida, que transcenda essas experiências objetivas e práticas da sustentação do vender almoço pra pagar a janta.<br />
O que você faz além daquilo que tem que fazer pra dar um significado a sua própria vida?<br />
Aí está o segredo pra uma vida importante, uma vida de significados.<br />
O que você faz além daquilo que você deve fazer?<br />
Pra onde você está indo?<br />
<br />
Essa é a pergunta que você deve se fazer todos os dias ao acordar.<br />
Faça isso.<br />
Pra onde você vai?<br />
Se você não sabe pra onde vai, qualquer caminho serve.<br />
Você tem metas ou tem apenas desejos?<br />
Desjos hojes se confundem com consumo, vá além do consumo<br />
<br />
Daniel C. Luz<br />
Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6747157345499534210.post-51166338650757291592020-06-22T12:44:00.003-03:002020-06-22T13:58:29.824-03:00Síndrome de Procusto<br />
Na mitologia grega, um gigante chamado Procusto convidava pessoas a passarem a noite em sua casa.<br />
Na casa havia uma cama de ferro, mas havia uma armadilha nessa hospitalidade.<br />
Procusto insistia que os visitantes coubessem com perfeição na cama.<br />
Se eram muitos baixos, ele os esticava,<br />
Se eram altos demais, ele cortava suas pernas.<br />
Pois é, por mais artificial que isso possa parecer, será que não gastamos um bocado de energia emocional, intelectual, tentando alterar ou enquadrar outras pessoas de formas diversas, embora menos drásticas?<br />
Esperamos com frequência que os outros vivam segundo nossos padrões ideais,<br />
ajustando-os aos nossos conceitos de como eles devem ser, ou então assumimos a responsabilidade de torná-los felizes, bem ajustados, emocionalmente saudáveis.<br />
A verdade é que grande parte dos atritos que existem nos relacionamentos acontecem quando tentamos impor nossa vontade aos outros.<br />
Quando tentamos administrá-los e controlá-los.<br />
De tempos em tempos, em graus variados, assumimos responsabilidades que não nos pertencem.<br />
Tentamos dirigir as vidas das outras pessoas, com intenção de influenciar tudo,<br />
desde a dieta, até a escolha de roupas, decisões financeiras, decisões profissionais, decisões relacionais.<br />
Tomamos partido e ficamos excessivamente envolvidos, até encontramos ou criamos problemas onde não existem pra poder criticar e oferecer conselhos.<br />
É preciso entender que ninguém muda até que deseje mudar, até que esteja disposto a mudar, e pronto para tomar as atitudes necessárias para efetuar qualquer mudança.<br />
Por este motivo que o resultado de nosso Procustianismo é sempre o mesmo, estamos destinados a fracassar em nossos esforços para controlar ou modificar alguém.<br />
Não importa o quanto sejam nobres nossas intenções, <br />
estamos destinados a terminar num turbilhão, frustrados, ressentidos e cheios de alto piedade,<br />
E o que dizer das pessoas que tentamos orientar?<br />
Mostramos falta de respeito por seus direitos como indivíduos,<br />
privando-as da oportunidade de aprender através de suas próprias escolhas, decisões e erros.<br />
Em resumo, nosso relacionamento com aqueles com os quais declaramos nos preocupar profundamente, torna-se desarmonioso e forçado.<br />
Permita que os outros vivam suas vidas enquanto você vive a sua.<br />
Viva e deixe viver.<br />
Como dizia José Saramago: tentar mudar a opinião do outro é um desrespeito.<br />
E diz Napoleon Hill: se você for capaz de enxergar uma oportunidade tão rápido, quanto consegue ver os defeito dos outros, logo você terá sucesso.<br />
Não Acredite....http://www.blogger.com/profile/11140217612018455977noreply@blogger.com0