sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mensagem de Textos e Reflexões

Para todos os seguidores, admiradores, leitores e visitantes, a postagem sobre o tempo, logo abaixo é para refletirmos como nossas vidas andam corridas, que às vezes não temos tempo pra quase nada e nem paramos pra pensar sobre isso de tão acostumados que estamos. Espero que nesse novo ano que se inicia todos possamos aproveitar melhor nosso tempo, com a família, amigos, lazer, e até com pessoas desconhecidas, façamos novas amizades.
Esses são os votos de Textos e Reflexões para todos vocês. Feliz Ano Novo!

Tempo

O famoso pintor do século XVII da dinastia Ming, Chou Yung, conta uma história que mudou o seu comportamento para sempre. Numa tarde de inverno ele foi visitar uma cidade que ficava do outro lado do rio. Levava alguns livros e documentos importantes e tinha contratado um menino para ajudá-lo. Quando a balsa estava se aproximando da outra margem do rio, Chou Yung perguntou ao barqueiro se teriam tempo de chegar à cidade antes que os portões se fechassem, visto que estavam a um quilometro e meio de distância e anoitecia. O barqueiro olhou para o menino, e para o pacote mal amarrado com os livros e documentos – “Sim”, ele respondeu, “se não se apressarem.”
Mas quando eles começaram a caminhar, o sol já estava se pondo. Temendo ficar presos do lado de for a da cidade, à mercê dos bandidos da região, Chou e o menino apertaram o passo, disparando finalmente numa corrida. De repente, o barbante que segurava os documentos se rompeu e os papéis se espalharam pelo chão. Os dois levaram alguns minutos para refazer o pacote e quando chegaram aos portões da cidade já era tarde.
Quando você se apressa por medo ou impaciência, cria uma série de problemas que exigem conserto, e acaba levando muito mais tempo do que se tivesse ido com calma. Os apressados podem ocasionalmente chegar mais rápido, mas os papéis se espalham voando por todos os cantos, novos perigos surgem, elês se vêem em constantes crises, consertando problemas criados por eles mesmos. Às vezes, não agir diante do perigo é a melhor coisa a fazer - você espera, deliberadamente se acalma. Com o passar do tempo, acabam se apresentando oportunidades que você nem imaginou serem possíveis.

(do livro: “As 48 leis do poder” – Robert Greene / Joost Elffers)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Frases

“Qual é o homem mais inútil? Aquele que não sabe mandar, nem obedecer.”

(Goethe)

“Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.”

(Albert Schweltzer)

“O homem aprendeu a escrever os defeitos no bronze e as virtudes na água.”

(Beethoven)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Do seu jeito

"IVE LIVED A LIFE THAT'S FULL/I'VE traveled each and every highway/But more, much more than this/I've lived it my way".

Este é um verso de "My way", canção que foi imortalizada por Frank Sinatra e que também foi gravada pelo Sex Pistols e por Nina Hagen. É a história de um cara que viajou, amou, riu e chorou como todo mundo, mas fez isso do jeito dele. Numa sociedade cada vez mais padronizada, esta letra deveria virar hino nacional.

Abro revistas e encontro fórmulas prontas de comportamento: como ser feliz no casamento, como ter uma trajetória de sucesso, como manter-se jovem. Resolve-se a questão com meia dúzia de conselhos rápidos. Para ser feliz no casamento, todo mundo deve reinventar a relação diariamente. Para ter uma trajetória de sucesso, todo mundo deve ser comunicativo e saber inglês. Para manter-se jovem, todo mundo deve parar de fumar e beber. Todo mundo quem, cara pálida?

Todo mundo é um conceito abstrato, uma generalização. Ninguém pode saber o que é melhor para cada um . Fórmulas e tendências servem apenas como sinalizadores de comportamento, mas para conquistar satisfação pessoal pra valer, só vivendo do jeito que a gente acha que deve, estejamos ou não enquadrados no que se convencionou chamar "normal".

O casamento é a instituição mais visada pelas "fórmulas que servem para todos". Na verdade, todos convivem com o casamento desde a infância. Nossos pais são ou foram casados, e por isso acreditamos saber na prática o que funciona e o que não funciona. Só que a prática era deles, não nossa. A gente apenas testemunhou, e bem caladinhos. Ainda assim, a maioria dos noivos diz "sim" diante do padre já com um roteiro esquematizado na cabeça, sabendo exatamente os exemplos que pretende reproduzir de seus pais e os exemplos a evitar. Porém, não tiveram os mesmos pais, e nada é mais diferente do que a família do vizinho. Curto-circuito à vista.

É mais fácil imitar, seguir a onda, fazer de um jeito já testado por muitos e, se não der certo, tudo bem, até reações de angústia e desconsolo podem ser macaqueadas, nossas dores e nossos medos muitas vezes são herdados e a gente nem percebe, amamos e sofremos de um jeito universal. Agir como todo mundo é moleza. Bendito descanso pra cabeça: é uma facilidade terem roteirizado a vida por nós. Mas, cedo ou tarde, a conta vem, e geralmente é salgada.

Fazer do seu jeito - amores, moda, horários, viagens, trabalho, ócio - é uma maneira de ficar em paz consigo mesmo e, de lambuja, firmar sua personalidade, destacar-se da paisagem. Claro que não se deve lutar insanamente contra as convenções só por serem convenções - muitas delas nos servem e, se nos servem, nada há de errado com elas. Estão aí para facilitar nossa vida. Mas se não facilitam, outro jeito há de ter. Um jeito próprio de ser alguém, em vez de simplesmente reproduzir os diversos jeitos coletivos de ser mais um.

(por Martha Medeiros - Jornal O Globo, Fevereiro/2005)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Este texto é especialmente dedicado às mulheres.

Não me interesso por reis, nem os do baralho.
Mas como me interesso pelo amor e, principalmente, por histórias de amor, não pude evitar o envolvimento diante do final feliz da saga amorosa do príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra e daquela senhora de meia-idade, Camila Parker sua eterna namorada.

Trinta e quatro anos de amor!
Trinta e quatro anos de dificuldades de toda ordem, imposições da família real, intrometimentos da igreja, casamentos com pessoas diferentes, cerimônias espetaculares (o casamento com Lady Di foi um dos eventos de maior pompa que o mundo já viu), e o amor dos dois lá, brilhando como a luz do sol.

O romance do feio e desengonçado filho da rainha Elizabeth com a feiosa Camila tinha fortes raízes eróticas, como mostrou o telefonema gravado de um diálogo entre os dois ("eu queria ser um tampax").

Não valeu o tempo, não importaram as rugas e as pelancas.
O mundo inteiro, convertido aos mitos de beleza da juventude, torceu para que ele amasse a formosa Diana.

No entanto, o príncipe desengonçado só amou a sua bruxinha, com aquela cara amassada e cheia de marcas.

Camila Parker é uma vitória do amor sobre os estereótipos de nosso tempo.

Será que "boazudas" do cinema inspirariam um amor igual?
Seguramente, não!

Essa inglesa feia, de 57 anos, mostrou às mulheres, as que não são jovens e as que não são belas...que uma mulher pode ser amada por ela mesma - e para sempre.

A obsessão pelos corpos sarados, pelas formas perfeitas, pelo estilo top-model, foi derrotada por esse obstinado romance.

O romantismo ganhou...
E as mulheres tidas como feias também podem sonhar com seu príncipe. Seja ele príncipe de verdade, ou de fantasia.

Camila Parker, quando subiu ao altar, em cerimônia discreta, deve ter se sentido a mais linda das noivas...
E certamente, à noite, quando mais uma vez se despiu diante dele, o príncipe enxergou, não o corpo de uma senhora, mas o corpo esbelto, juvenil, perfeito que possuem todas as mulheres, de qualquer idade, quando são amadas.

(Texto de Heloneida Studart)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Enfrentar é preciso

É engraçado: as histórias de grandes conquistas, superações extraordinárias e feitos heróicos às vezes nos oprimem, em vez de nos estimular. Isso porque, lá no fundo, desconfiamos que somos incapazes de realizar coisas difíceis. Um bom herói sempre precisa de confiança, coragem e auto-estima, qualidades raras de serem encontradas no mercado hoje em dia.

Então, por achar que somos muito mais limitados do que realmente somos, e também por certo comodismo, abdicamos de usar recursos ainda não experimentados para enfrentar cara a cara as dificuldades, os riscos e os obstáculos.

Parece ser bem mais fácil jogar a toalha e dar as coisas por perdidas, ou se esquivar delas, como se não existissem. Acontece que as adversidades parecem ter o estranho hábito de sempre nos esperar ali na esquina, especialmente quando fazemos questão de fugir delas. É como diz o caipira, na sua santa sabedoria: “Quanto mais rezo, mais assombração me aparece”.

O especialista em Programação Neurolingüística (PNL) Anderson Andrade afirma: “O pensamento gera hábitos, que promovem atitudes, que provocam ações, que determinam acontecimentos”. Pode-se dizer que a nossa realidade é resultado dos pensamentos dominantes da nossa mente, assim como nossas ações e reações dependem da nossa maneira de ver o mundo.

Forma-se, então, uma cadeia interligada de pensamento-ação- acontecimento. É por isso que, quanto mais rezamos, mais assombração aparece: se temos medo dela, ela está presente em nosso pensamento, gerando nossas ações e promovendo acontecimentos relacionados ao nosso temor. Por isso, se temos pavor das adversidades, se não as enfrentamos como algo normal e natural da vida, elas não vão sumir – pelo contrário.

O melhor a fazer é sempre imaginar que temos uma vida tranqüila e feliz. Assim, quando os obstáculos realmente aparecerem, podemos ser capazes de olhar para eles com um espírito sereno e encará-los como eventualidades que fazem parte da vida. E a dificuldade, que poderia ser vista como uma montanha íngreme, passa a ser uma colina ultrapassável.

(artigo adaptado - de Liane Alves, no site da Revista Vida Simples)

sábado, 25 de dezembro de 2010

Deficiências

Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida,
aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive,
sem ter consciência de que é dono do seu destino.

Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.

Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio,
de fome, de miséria. E só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um
amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e
quer garantir seus tostões no fim do mês.

Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.

Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.

A amizade é um amor que nunca morre.

(por Mário Quintana)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FRASES

"Você é o arquiteto do seu próprio destino. Trabalhe, espere e ouse!"
(Ella Wilcox)

"Não deixe que aquilo que você não pode fazer interfira naquilo que você deve fazer."
(John Wooden)

"O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas."
(José Saramago)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Aprendizado

Eu aprendi...
... que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
... que ser gentil é mais importante do que estar certo;
... que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
... que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir juntos;
... que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;
... que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi...
... que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
... que dinheiro não compra "classe";
...que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
...que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
... que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?
... que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
... que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
... que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
... que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
... que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
... que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
... que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
... que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
... que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
... que devemos sempre ter palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;
... que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
... que não posso escolher como me sinto,
mas posso escolher o que fazer a respeito;
... que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
... que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi...
... que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

Estou aprendendo a cada momento e neste também.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Os ombros suportam o Mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mão tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada espera de teus amigos.
Pouco importa que venha a velhice, que é velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
(por Carlos Drummond de Andrade, extraído do livro "Sentimento do Mundo")

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Por que os cães não vivem tanto quanto as pessoas?

“Sou veterinário, e fui chamado para examinar um cão da raça Wolfhound Irlandês, chamado Belker.


Os proprietários do animal, Ron, sua esposa Lisa, e seu garotinho Shane, eram todos muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.
Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Eu disse à família que não haveria milagres no caso de Belker, e me ofereci para proceder a eutanásia para o velho cão em sua casa.



Enquanto fazíamos os arranjos, Ron e Lisa me contaram que estavam pensando se não seria bom deixar que Shane, de quatro anos de idade, observasse o procedimento. Eles achavam que Shane poderia aprender algo da experiência.



No dia seguinte, eu senti o familiar “aperto na garganta” enquanto a família de Belker o rodeava. Shane, o menino, parecia tão calmo, acariciando o velho cão pela última vez, que eu imaginei se ele entendia o que estava se passando.



Dentro de poucos minutos, Belker foi-se, pacificamente. O garotinho parecia aceitar a transição de Belker, sem dificuldade ou confusão.
Nós nos sentamos juntos, um pouco após a morte de Belker, pensando alto sobre o triste fato da vida dos animais serem mais curtas que as dos seres humanos.



Shane, que tinha estado escutando silenciosamente, disse: "Eu sei porque."
Abismados, nós nos voltamos para ele. O que saiu de sua boca, me assombrou. Eu nunca ouvira uma explicação mais reconfortante.
Ele disse: - "As pessoas nascem para que possam aprender a ter uma boa vida, como amar todo mundo todo o tempo e ser bom, certo?"
o garoto de quatro anos continuou...



Bem, cães já nascem sabendo como fazer isto, portanto não precisam ficar por tanto tempo".
A suspeita que transforma o ser humano

O folclore alemão conta a história de um homem que, ao acordar, reparou que seu machado desaparecera. Furioso, acreditando que seu vizinho o tivesse roubado passou o resto do dia a observá-lo.


Viu que o vizinho tinha jeito de ladrão, andava furtivamente como ladrão, sussurrava como um ladrão que deseja esconder seu roubo. Estava tão certo de sua suspeite que resolveu entrar em casa, trocar de roupa e ir até a delegacia dar queixa.


Porém, assim que entrou em casa, encontrou o machado, que sua mulher havia colocado em outro lugar. O homem, então, tornou a sair, examinou de novo o vizinho, e percebeu que ele andava, falava e se comportava honestamente como qualquer outra pessoa.

(texto do livro “Histórias para pais, filhos e netos”)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Frases

“Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive os da felicidade.”
(Charles Chaplin)

“Uma garrafa de vinho meio vazia também está meio cheia; mas uma meia mentira não será nunca uma meia verdade”.
(Jean Cocteau)

“Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos”.
(Eduardo Galeano)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Hostilidade faz mal à saúde!

Está provado: a hostilidade aumenta o nível de colesterol no sangue e torna a pessoa propensa a ataques cardíacos, hipertensão, cansaço, urticária e úlcera; a velha crença de que "colocar a raiva pra fora evita uma úlcera" não é verdadeira...
Em artigo para a revista Nova, de Outubro de 79, a Dra. Ana Maria Rossi, especialista em estresse, afirma: "não adianta recusar feijoada, carne gorda e frituras se você nunca está contente com nada e vive fazendo tempestade em copo d’água; a hostilidade pode causar um aumento de colesterol igual ou superior à dieta rica em gordura”...

Além do mal que faz ao organismo, a hostilidade traz prejuízos psicológicos. Um deles é o mal-estar que provoca nos relacionamentos; todos procuram evitar o contato com pessoas "estouradas" ou, se isso é inevitável, "pisam em ovos" para não arranjar encrenca. Muitas vezes, a própria pessoa se isola, o que aumenta a solidão, a carência, o sentimento de rejeição e... provoca mais hostilidade ainda. É um círculo vicioso. Muito prejuízo para nenhum ganho...

A maneira mais eficaz de mudar a atitude de uma pessoa, mesmo que ela esteja agindo de forma negligente ou com má vontade, é a empatia e paciência... Deixar de lado a hostilidade não significa ser complacente e passivo. Se você não concorda com uma atitude, exponha sua posição, reclame, exija... mas sem raiva, sem hostilidade – só assim você vai obter do outro uma mudança real de atitude para que o problema se resolva.

(texto do Prof. Gretz no livro "Vida com Qualidade")

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Em caso de despressurização...

Não se sinta culpado em pensar em si próprio. Se quer colaborar com o mundo, comece por você

Eu estava dentro do avião, prestes a decolar, e pela milionésima vez escutava a orientação do comandante: "Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente a sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver a seu lado". E a imagem no monitor mostrava justamente isso, uma mãe colocando a máscara no filho pequeno, estando ela já com a dela.

É uma imagem um pouco aflitiva, porque a tendência de todas as mães é primeiro salvar o filho e depois pensar em si mesma. Um instinto natural da fêmea que somos, todas. Mas a orientação dentro dos aviões tem lógica: como poderíamos ajudar quem quer que seja estando desmaiadas, sufocadas, despressurizadas?

Isso vem de encontro a algo que sempre defendi, por mais que pareça egoísmo: se quer colaborar com o mundo, comece por você.

Tem gente à beça fazendo discurso e reclamando em nome dos outros, mas mantém a própria vida desarrumada. Trabalham naquilo que não gostam, não se esforçam para manter uma relação de amor prazerosa, não cuidam da própria saúde, não se interessam por cultura e informação e estão mais propensos a rosnar do que a aprender. Com a cabeça assim minada, vão passar que tipo de tranqüilidade adiante? Que espécie de exemplo? E vão reivindicar o quê?

Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto e seu banheiro. Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa. Um trânsito menos violento, é simples: avalie como você mesmo dirige. E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria muito colocar um sorriso neste rosto, parar de praguejar, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo. Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa como a parte ruim da nossa história, salvo tragédias pessoais e abandonos sociais. E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao contrário dos que viram uns chatos.

Antes de falar mal da Caras, pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecologia, mas antes lembre-se de não jogar lixo na rua e nem de usar o carro desnecessariamente. Uma coisa está relacionada com a outra: você e o universo. Quer salvá-lo? Garanta-se primeiro. Não se sinta culpado em pensar em si próprio. Cuide da sua saúde. Arrume o que é seu. Agora sim, estando quite consigo mesmo, vá em frente e mostre aos outros como se faz.

(texto de Martha Medeiros, publicado no Jornal Zero Hora - 23/setembro/2007)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Os 7 erros de quem vive reclamando da vida

Situação mais do que comum: alguém reclamando da vida. Do chefe apático, da empresa injusta, dos colegas carreiristas, dos velhos amigos que não são mais os mesmos, da mordida do imposto de renda, dos juros altos... da mulher e dos filhos que gastam demais!
Ufa, a lista é grande; é reclamação que não acaba mais. E, na maioria das vezes, a culpa dos problemas é SEMPRE dos outros; nunca da própria pessoa. Como disse Sartre: "o inferno são os outros".
Então, antes de entrar nesse bloco dos descontentes inveterados, que tal uma auto-análise para perceber se o problema não está em você.
Vamos lá; eis os sete erros que essa turma de descontentes mais comete:
1 – comodismo: por exemplo, o fulano sabe que precisa melhorar seu inglês, mas não enfrenta a questão e estuda pra valer.
2 - medo de mudanças: a pessoa não gosta do emprego que tem, mas o encara como se fosse a única alternativa para sua vida e morre de medo de perdê-lo. Sabe que deveria ter um "plano B", mas não faz nada para construí-lo.
3 - prepotência: não admite a estagnação e que seu desempenho não acompanha as exigências atuais do mercado; exige aumento de salário e acha que é bom funcionário só porque cumpre horário e faz exclusivamente o que lhe pedem.
4 – transfere culpa: ou seja, reclama de quase tudo e não assume responsabilidade sobre as situações. Não cuida de si e da sua evolução.
5 – falta de planejamento: não tem planos para o futuro; imagina apenas que, daqui há um ano, tudo será como é hoje. Sua preocupação se limita ao presente; faz planos, mas não define prioridades nem metas.
6 – desperdício de tempo: deixa de fazer o que deseja com a desculpa de que o dia é curto demais. Ou seja, empurra a vida com a barriga por total falta de organização e foco.
7 – trabalha sem paixão: aí está a origem de toda a insatisfação.
Sem paixão, o trabalho vira apenas rotina e não algo realizador. Quantas pessoas você conhece que trabalham, trabalham e não saem do lugar? Quanta gente passa anos na mesma empresa e no mesmo cargo, só cumprindo o expediente de forma burocrática e sem paixão? Quantos empreendedores perdem a capacidade de inovar por se contentar com o que já conquistaram? Aí está a legião dos descontentes... Você não vai querer entrar nesse time, vai?
Então, comece desde já a planejar a sua vida. Mas saiba que planejar significa estipular objetivos e correlacioná-los de tal forma que seja, de fato, possível e viável alcançá-los. Planejar é saber transformar o sonho em realidade. Se não for assim, não é planejamento, é só desejo.
(por Luiz Fernando Garcia – Gente que faz – ed. Gente)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fale, não represente

Quando uma pessoa expressa seus sentimentos com palavras, em vez de ações, reduz as chances de ser mal interpretada e leva o parceiro a reagir receptivamente. Fechar-se em silêncio, ou pisar duro e bater portas, são atitudes que mostram a existência de um problema e que os parceiros não expressam convenientemente seus sentimentos. Quando uma pessoa se sente magoada, triste ou zangada, seu primeiro impulso pode ser o de expressar seu estado emocional com atitudes, ao invés de usar as palavras. Dramatizar a mágoa, a tristeza ou a raiva pode ser preferível à repressão das emoções, mas os seres humanos têm a capacidade de falar – o que é sempre uma opção melhor.

Quando dizemos “eu me sinto”, dando nome à emoção e explicando o seu motivo, abrimos caminho para a solução do problema... Além disso, colocar os sentimentos em palavras permite expressar a sua intensidade... Expressar sentimentos ruins verbalmente demonstra tanto a coragem da pessoa que fala como a confiança que é depositada naquela que ouve. É preciso ter coragem para mostrar fragilidade, para falar a outra pessoa a respeito de momentos que provocaram mágoa, perturbação ou que representaram um insulto.

Mas, falar não significa “explodir” de raiva... quanto mais emocionalmente intensa for a linguagem, mais intensa será a reação do outro. E quanto mais os dois se inflamarem, mais aumentará a probabilidade de tomarem posições opostas... Por isso, preste atenção às palavras que usa para descrever seus sentimentos negativos e, principalmente, ao modo como fala – esses são os pontos chave para o outro reagir de maneira construtiva.

(texto de Susan Heitler, do livro “A arte do relacionamento”)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Honra também se ensina

É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.


É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.

É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.

É o contador que se compromete perante a empresa em providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que este diz desconhecer.

É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que este assuma a parte que lhe diz respeito.

É o político que promete mundos e fundos e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada juntos aos seus eleitores.

Esses e outros tantos casos acontecem com freqüência nos dias atuais.

É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça. Todavia, vale a pena refletirmos um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.

Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.

Quando os filhos são pequenos, muitas vezes não se dá a devida atenção às suas más inclinações ou, o que é pior, incentiva-se com o próprio exemplo.

Se o filho desrespeita os horários estabelecidos, não costuma-se cobrar dele uma mudança de comportamento. Se prometem alguma coisa e não cumprem, não é falado sobre a importância da palavra de honra.

Assim, a palavra empenhada não é cumprida, e geralmente não se faz nada para que seja.

Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não tem o peso que deveria.

É importante pensar a respeito das causas antes de reclamar dos efeitos.
É imprescindível passar aos filhos lições de honradez. Ensinar aos meninos que as irmãs dos outros devem ser respeitadas tanto quando suas próprias irmãs. Que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.

Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para só depois atender como que estivéssemos fazendo um grande favor.


Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo tem uma causa igualmente negativa.

Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, pense se não está contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.

(autor desconhecido)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Frases

“Nós nos julgamos pelo que propomos. Os outros nos julgam pelo que fazemos.”
(Henry Longfellow)


“Felizes as pessoas que têm o dom de descobrir o lado luminoso de todas as coisas.”
(P. Faber)


“Aos conselhos do mar e da ambição, devemos fechar os ouvidos.”
(Jean de la Fontaine)